Hoje, o café está em todo lugar: na sua casa, na cafeteria da esquina, nos escritórios e até em memes. Mas nem sempre foi assim. Acredite se quiser: o café já
foi proibido em várias partes do mundo. E os motivos variavam de religião a... medo de revolta popular.
Vamos viajar um pouco no tempo?
Arábia Saudita (Meca – século XVI)
O café nasceu na Etiópia, mas foi na Península Arábica que ele se espalhou como bebida social. Só que em 1511, o governador de Meca, Khair Beg, proibiu o consumo de café.
O motivo? Ele acreditava que o café estimulava o pensamento crítico e reunia pessoas em discussões “perigosas”, especialmente em cafés públicos — os qahveh khaneh.
Com medo de que isso levasse a rebeliões, o governador mandou fechar as casas de café.
Felizmente, a proibição durou pouco. O sultão do Império Otomano reverteu a decisão ao perceber que o café era inofensivo (e delicioso).
Império Otomano (Constantinopla – século XVII)
No governo do sultão Murad IV, o café foi banido novamente. Quem fosse pego tomando café poderia ser punido com violência — e até pena de morte em casos reincidentes.
A razão? Novamente o medo de reuniões populares, debates políticos e críticas ao governo.
Mas mesmo com a proibição, cafés clandestinos continuaram existindo. O café resistia — literalmente — à opressão.
Itália (século XVII)
Quando o café chegou à Europa, muitos religiosos o viam com desconfiança. Em 1600, líderes católicos chegaram a chamar a bebida de “invenção do diabo”, pois ela era associada aos costumes islâmicos.
A proibição só não foi adiante porque o papa Clemente VIII decidiu experimentar o café antes de condená-lo. Ele provou, gostou e disse:
“Seria um pecado deixar apenas os infiéis com essa bebida deliciosa.”
Resultado: o café foi "batizado" e liberado entre os cristãos.
Suécia (século XVIII)
A Suécia proibiu o café em 1746! O rei Gustavo III acreditava que a cafeína era prejudicial à saúde e incentivava comportamentos antissociais.
Além da bebida, xícaras e utensílios de café também foram banidos.
Para provar sua teoria, ele chegou a fazer um experimento forçado com prisioneiros — um deles tomando café todos os dias, o outro chá.
Spoiler: o prisioneiro que tomava café viveu mais do que o rei.
E pensar que hoje o café é sinônimo de pausa, conexão e aconchego...
Sim, o café já foi proibido — mais de uma vez. E não por questões de saúde, mas porque ele era visto como algo poderoso: capaz de despertar o corpo... e as ideias.
Conclusão:
Hoje, o café é símbolo de cultura e liberdade. Mas sua história mostra que, antes de virar hábito, ele foi resistência.
Então, na próxima vez que você levantar a xícara, lembre-se: ela já foi um ato revolucionário.
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